segunda-feira, 14 de abril de 2008

Enzima do estômago da vaca pode ser a chave para bioetanol mais barato

Uma enzima presente no estômago da vaca pode ser a chave para a optimização da produção de bioetanol a partir do milho, defende uma equipa de investigadores da Michigan State University. Os cientistas entendem que conseguir biocombustível mais barato passa pelo aproveitamento de todas as partes da planta e não apenas do grão do cereal. Uma das soluções, adiantam, é a criação de milho transgénico capaz de produzir a enzima (Spartan corn III) presente na digestão da vaca e assim converter todas as fibras vegetais (celulose) em açúcares simples, a base do etanol.
Os cientistas criaram em laboratório uma variedade de milho que desenvolve a enzima presente no estômago da vaca: inseriram na planta um gene da bactéria que produz a enzima e participa na digestão de ervas e outras fibras vegetais.
O Spartan Corn III, adiantam os cientistas, produz uma enzima que separa os pares de moléculas do açúcar em açucares simples. Estes açúcares estão prontos para fermentar e produzir etanol, o que significa que quando a celulose é reduzida a esta unidade pode ser utilizada para produzir etanol. Assim, esta variedade de milho pode substituir as outras para uma rentabilização da produção.



Reflexão: Pois bem! Aqui está um bom exemplo das vantagens que trazem os transgénicos e as técnicas de do cDNA. Neste caso permite criar culturas de milho para produzir bioconvustível muito importante na substituição dos combustíveis fósseis e, consquentemente, na redução dos niveis de poluição do ar. O uso desta enzima permite ainda obter uma maior quantidade de etanol e tonar a sua obtenção mais barata, sendo assim possível ao comprador final obter biocombustíveis a preços mais baixos.

2 comentários:

Anónimo disse...

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Achei esta postagem muito interessante. Hoje em dia a Biotecnologia tenta encontrar soluções para os problemas do mundo actual, e como disseste a substituição dos combustíveis fósseis para aumentar a qualidade do ar é uma das preocupações dos dias de hoje.
Acho que não só evidenciamos as vantagens dos transgénicos, como também dos procesos fermentativos.