domingo, 9 de dezembro de 2007

Um olhar de cientista!

Pois é pessoal, tal como tinha prometido ontem, aqui está a nova surpresa. Com a comemoração do Dia Mundial da Luta Contra a SIDA, lembrei-me de criar um espaço para que todos pudessem ser cientistas por um instante e através de um comemtário, ou seja, eu lanço um tema, eu dou o meu comentário, se tiver alguma ideia claro, e vocês dão as vossas como se fossem cientistas.
Então para começar deixo o primeiro tema para o 1º "Um olhar de cientista":
Qual a cura para o vírus da SIDA, como o combater?


Sugestões:
Para o combate ao virús da SIDA, que tal combatê-lo com um virus do mesmo género. A meu ver (e aceito críticas ao meu ver, porque eu nem sequer sou cientista) acho que a cura passa por, laboratorialmente, modificar o vírus HIV e torná-lo bonzinho. Como? Substituindo o DNA viral pelo DNA de uma célula, não infectada, do indivíduo infectado. Após esta substituição introduziria-se o novo vírus no organismo do indivíduo em causa e ele infectaria a pessoa com o DNA da própria pessoa.
Outra sugestão, passaria por substituir todas as células do corpo através de células estaminais ( o que acho uma sugestão que não é muito credível).

6 comentários:

Gabriel dos Santos disse...

Boas pessoal!!!!Gostava que dessem a vossa opinião sobre este tema..Estava disposto a continuar com este project mas se não tiver a vossa aderência não vale a pena. Eu criei este tópico para que todos pudessem participar como cientistas e não só eu...Vá lá, por favor,participem.

Dinis Fernando disse...

Bem patrício... Antes de mais, devo dizer que não concordo muito com a tua proposta. No entanto, como não sou cientista (e mesmo eles não o fariam) não posso rejeitá-la.
No entanto, discordo, pois acho que seria praticamente impossível substituir o DNA viral pelo da pessoa infectada em todas as "cópias" do HIV.... PAra além disso, se fosse possível, seria, certamente, muito, mas mesmo muito dispendioso....
Segundo o que aprendi no ano passado com o professor Orlando, penso que a solução passará pelo estudo das pessoas que são "imunes" ao vírus. No entanto, o professor Salsa, julgo, disse-me que tal seria igualmente difícil.... É um problema complicado... no entanto, talvez criando "anticorpos especiais" contra este vírus (imaginar é fácil, executar já não será...) Mas palpita-me que os nossos amigos cientistas irão conseguir descobrir uma cura, masi cedo ou mais tarde! Para eles, boa sorte! Nas suas mãos está a cura de mais de 6 milhões de pessoas....

Dinis Fernando disse...

Peço desculpa! Não são mais de 6 milhões! São mais de 33,2 milhões (em 2007), segundo a OMS... Números assustadores...

Dinis Fernando disse...

Ok... mais uma modificação ao meu comentário. Pelos vistos a tua proposta não se refere a uma substituição do DNA viral, em "todas as cópias", pelo da pessoa, mas sim a um vírus "bom", que combata o outro... é uma hipótese... mas não vejo como poderia esse "vírus" afectar a proliferação da sua versão "maligna"....

Quanto à substituição das células do organismo por células estaminais, concordo contigo: seria muito complicado fazê-lo... Mas... quem sabe?

Dinis Fernando disse...

Pois é! Acho que estou a intervir vezes a mais na "discussão" proporcionada por esta postagem. Mas a verdade é que este tema é tão complicado que há sempre algo a corrigir/acrescentar.

Hoje, na aula de biologia, eu e o Patrício falamos com o professor Salsa, que nos explicou como funciona o HIV mais detalhadamente. Ao que parece, o vírus injecta RNA na célula hospedeira. Em seguida, este, por transcríptase reversa, é convertido em DNA, que é integrado no DNA da célula.
Assim, ocorre a transcrição/tradução do genoma viral, formando-se proteínas virais (as "cápsulas" que contêm o RNA viral). Após a sua formação, as novas "cópias do vírus são libertadas, por exocitose.

Através destes novos conhecimentos, posso afirmar com maior certeza que a hipótese sugerida pelo Patrício(utilizar um vírus falso, supostamente benéfico, com o RNA correspondente ao DNA da pessoa) não teria qualquer efeito útil no combate ao HIV. Aliás, pergunto-me se não seria até prejudicial....
Também a proposta de utilizar células estaminais me parece ineficaz no combate à mesma...

Pelo que pude ler no nosso manual, os medicamentos usados no tratamento da SIDA actuam, sobretudo, ao nível da transcríptase reversa (como o AZT). Já as vacinas em desenvolvimento visam impedir a ligação do vírus À célula. No entanto, o vírus surge em variadíssimas formas, pelo que, até agora, ainda não houve sucessos.

Deste modo, a única ideia que persiste no meu pensamento é a criação de anticorpos "especiais", especídicos para este vírus, mas não sei se tal seria possível e eficaz.

Este é um dos grandes desafios da ciência e da própria medicina, actualmente....
Espero que um dia tenhamos uma cura para todas as pessoas infectadas ou uma vacina que previna/impeça o contágio....

PS: Não faço mais comentários a esta postagem! ;)

Gabriel dos Santos disse...

Bem como já fizeste uma correcção ao que eu sugeri, só tenho a acrescentar mais umas coisas que não disse.Esse vírus bom HIV funcionaria depois como um anticorpo que se "agarraria" ao virus HIV e destruindo-o, ou seja, seria a espécie de um anticorpo´. assim esta medida consistiria na produção de dois virus dentro do campo sendo que o resultado seria neutro já que um destrui-a o outro.
Posso sugerir outra opção. Não sei como explicar mas o combate ao vírus da SIDA poderia ser feito através do bloqueio da tradução ou da transcrição.
Refiro que gostei da tua interacção critica, e podes sempre voltar a participar.