domingo, 16 de dezembro de 2007

Ser 'dorminhoco' está nos genes

Os genes que controlam o nosso relógio biológico diário influenciam o processo reparador do sono e podem conduzir à necessidade de dormir durante o tempo em que deveríamos estar acordados, revela um estudo publicado no jornal BMC Neuroscience.
Bruce O'Hara foi um dos neurocientistas a conduzir as investigações
A equipa internacional de investigadores salienta que já era conhecido que os genes que controlam as 24 horas do nosso relógio biológico, ou ritmo circadiano, influenciam o nosso tempo de sono, mas não tinha sido provado que também são fundamentais para o processo reparador do sono, como aconteceu neste estudo, que identificou as mudanças no cérebro que levam ao aumento da vontade e da necessidade de dormir durante o tempo em que se está acordado.
O ritmo circadiano, ou ciclo circadiano, designa o período de aproximadamente um dia, ou 24 horas, sobre o qual se baseia todo o ciclo biológico do corpo humano, influenciado através da luz solar, regulador de todos os ritmos biológicos e alguns psicológicos, como a digestão, o estado de vigília, o crescimento e renovação das células, assim como a subida ou descida da temperatura.

Variações nos genes podem esconder tratos rítmicos

Variações nos genes que controlam o nosso relógio biológico podem esconder tratos rítmicos que influenciam, por exemplo, a hora a que preferimos acordar, mas o papel directo destes genes na regulação do sono, como ficou demonstrado neste estudo, pode também influenciar a duração do sono, a vontade de dormir e o desempenho de um homem ao longo do dia, após ter dormido mais ou menos horas. Este estudo lança também uma luz na biologia das perturbações dos estados de humor, como a doença bipolar ou o Distúrbio Afectivo Sazonal (Seasonal Affective Disorder-SAD, em inglês), que parecem estar ligadas tanto ao sono como aos ritmos circadianos. Em 2004, os cientistas Joseph S. Takahashi, do Instituto Médico Howard Hughes da Universidade Northwestern, e David K. Welsh e Steve A. Kay, do Instituto de Investigação Scripps, ambos nos EUA, publicaram um estudo na revista Current Biology segundo o qual os genes que regulam o relógio que governa os ritmos circadianos do corpo também controlam ciclos similares nos órgãos do corpo, marcando o tempo nos respectivos relógios genéticos internos.

Reflexão: Apesar de já ter passado a hora para a avaliação do blogue decidi, porque é interessante, publicar esta notícia. Achei-a interessante por ter a ligeira impressão que possuo esse tipo de genes que nos fazem dormir mais um bocadinho. Segundo os cientistas, que comprovaram com 3 tipos de animais, parece que existe uma série de genes responsáveis pelo controlo do nosso relógio biológico. Eles ainda não sabem concretamente por que é que beneficiamos com o sono, nem por que é que nos sentimos cansados quando temos falta de dormir, mas que parece provável que o sono ajuda alguma função básica do cérebro, como a restauração de energia das células ou a consolidação da memória.

2 comentários:

mArGaRiDa disse...

olá! pois eu também devo ter para aqui algures um gene desses ;)
Agora sem brincadeiras...dizes que uma equipa de investigadores diz que os genes controlam o nosso relogio biologico, mas também como tu dizes eles não tem a certeza que estes genes influenciem também o sono, não sei se é verdade ou mentira, mas acho um bocado impossivel,apesar de que em ciencias é tudo bizarro... enfim boa postagem! :)

mArGaRiDa disse...

olá! pois eu também devo ter para aqui algures um gene desses ;)
Agora sem brincadeiras...dizes que uma equipa de investigadores diz que os genes controlam o nosso relogio biologico, mas também como tu dizes eles não tem a certeza que estes genes influenciem também o sono, não sei se é verdade ou mentira, mas acho um bocado impossivel,apesar de que em ciencias é tudo bizarro... enfim boa postagem! :)